1 de mai. de 2016

A história de como a encontrei.



Em primeiro lugar há que se deixar claro que o título deste texto não passa de uma triste farsa!
Na verdade, não triste, mas ainda assim uma farsa e eu trocaria mesmo a palavra "triste" do início por "feliz".

Você, meu caro leitor, deve estar se perguntando: 

WTF?
Que porra é essa?
Do que esse nóia tá falando?
Mas não se preocupe não, cara pálida. 
Eu causei o mal entendido, eu mesmo o desfaço esclarecendo que:

A história de como a encontrei simplesmente não existe!

Não existe por que não sei dizer quando a encontrei.

Tenho a impressão de que ela sempre esteve ali...sempre esteve aqui...sempre esteve comigo e eu não estou falando apenas daquelas coisas bonitinhas e românticas de predestinação e tals, eu falo de tudo e muito mais tals do que eu mesmo posso imaginar.

É como se sempre tivéssemos estado juntos por toda a eternidade antes de nós, e como se em toda a eternidade depois de nós, não houvesse nada capaz de nos separar.

Eu sei que em algum tempo nos conhecemos....isso é quase óbvio pra mim...(talvez devesse ser, pelo bem da lógica, totalmente óbvio, no entanto acredite-me...não é tão simples assim) mas eu não consigo me lembrar desse momento, por que como eu disse, eu não tenho a sensação de tê-la conhecido, mas sim a de que sempre nos conhecêramos.

Essa deveria ser uma história curta, por que não tem início, não tem meio e muito menos fim, ela só existe;  Simplesmente é ... e pronto!
Ainda assim... não é uma história curta.

Mas...
O que fazíamos nesse instante tão incalculavelmente grande que precede a própria eternidade?

Brincávamos...como duas crianças, em nossa inocência...sem pensar em um amanhã que sequer sabíamos o que significava.

Voávamos...
Corríamos...
Descobrimos tanta coisa juntos!!
Vivemos...
Convivemos...
Nascemos...
Crescemos...
Amamos!! E como nos amamos!!

Ríamos tanto e por tão pouco e as vezes por nada.  Nos olhávamos e...
Ríamos. 

Talvez dos outros...talvez de nós mesmos...eu não sei...apenas ríamos...muito!

Brigávamos também! 
Mas sabe aquelas brigas absolutamente infantis que desconhecem 
Rancor...
Mágoa...
Ou mesmo a raiva?

Aquelas briguinhas que eu nem sei por que se chamam "brigas"... por que minutos depois de haverem acontecido, já ninguém mais sabia o motivo pelo qual tinham começado?
E se ninguém mais sabia por que tinham começado...
Por que as caras e bocas? 
Por que continuar "de mal"??

Nós só não sabíamos ainda, mas éramos almas gêmeas...
E almas gêmeas não ficam de mal.

E é por isso que não existe uma história de como a encontrei...existem milhares de encontros e talvez até de algumas "separações", mas que nunca duram muito tempo...
Por que almas gêmeas se buscam...se atraem...se procuram e se encontram.
É isso que elas fazem...se amam!

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